Os rejeitos oriundos do processamento de crustáceos constituem um problema ambiental nas regiões litorâneas. O biopolímero quitosana é derivado da quitina, principal componente das cascas de crustáceos. Ambos têm despertado interesse comercial em virtude das possibilidades de aplicação que possuem. No entanto, por se tratarem de biopolímeros, qualquer variação na origem da matéria-prima ou nas condições de obtenção altera as propriedades do produto, o que muitas vezes tornam os resultados não reprodutíveis. O presente trabalho possui um caráter sustentável, pois propõe um modelo de biorrefinaria que visa utilizar a biomassa oriunda do processamento de crustáceos pela indústria pesqueira. Além disso, abre a discussão para se criar protocolos de extração e caracterização dos materiais obtidos com intuito de garantir a qualidade do produto final.