Na década de 1990 as organizações não-governamentais (ONGs) começaram a atuar de forma diferente em relação à sua gênese: passaram a trabalhar em parceria com o Estado na execução de políticas públicas. Investiga-se neste trabalho as bases das transformações da atuação das ONGs e as relações que hoje as organizações não-governamentais que trabalham com meninos(as) de rua no centro de São Paulo estabelecem na parceria com o governo, focalizando a participação nas políticas públicas e a autonomia das organizações diante da administração municipal. A análise ajuda na compreensão a respeito do trabalho das ONGs desenvolvidos hoje e também esclarece sobre o universo das crianças e adolescentes que fazem da rua seus espaços de sobrevivência.
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