Durante 2002 e início de 2003, o debate internacional sobre o Iraque se tornou um tópico importante em todo o mundo. O debate tornou-se controverso, dividindo aliados de longa data entre aqueles que apoiavam a opção militar contra o Iraque e aqueles que não apoiavam. Os Estados Unidos estavam na vanguarda do movimento de opção militar, enquanto a Alemanha era o líder do movimento anti-guerra. Na Alemanha, protestos massivos contra a guerra ocorreram semanalmente. Muitos alemães relembraram sua própria história de guerra para justificar sua oposição a qualquer ação militar contra o Iraque. Para agravar ainda mais a questão, estava o fato de que a Alemanha no outono de 2002 estava realizando eleições nacionais e a reeleição do governo no poder parecia desoladora. Os partidos governantes na Alemanha aproveitaram o movimento anti-guerra e no processo usaram ataques pessoais contra o presidente Bush para ganhar pontos políticos. A disputa sobre o Iraque afetou severamente e testou as relações alemãs e americanas. A intenção desta tese é compreender a natureza da oposição alemã e determinar se as explicações apresentadas anteriormente se encaixam no caso da oposição alemã.