Traz a análise de projetos e arranjos tipológicos de habitações operárias europeias desde as origens na Inglaterra e seus ecos em países como França, Alemanha, Itália e Portugal. Na época, trabalhadores rurais se transferiram para as cidades e levaram consigo hábitos e modelos de moradia como os cottages ingleses, insalubres no campo e focos de contágio de doenças em áreas urbanas. Teorias sociais utópicas, planos urbanísticos e iniciativas públicas, filantrópicas e empresariais foram desenvolvidas para se compreender e corrigir o processo de construção de uma política habitacional na Europa. Também traz uma extensa investigação sobre a habitação operária de Lisboa, em projetos e arranjos tipológicos de 50 pátios e vilas, para verificar e constatar influências de modelos habitacionais operários portugueses no Brasil - tema do volume II da série: Origens da habitação operária brasileira. Vigilância, ordem, disciplina e higiene nos espaços de sobrevivência operária em São Paulo. O cotidiano operário nas fábricas, vilas e unidades é retratado para a compreensão de como os hábitos influenciaram os projetos e como os projetos mudaram e evoluíram os hábitos.