Obra póstuma de Lima Barreto, publicada no ano de sua morte (1922), Os Bruzundangas é apresentado através das aventuras do narrador numa República recém-criada, onde o povo é ignorado, os benefícios são da elite de títulos inventados ou comprados, onde os presidentes tem como característica principal não pensarem e serem medíocres, onde os intelectuais são mais vaidosos do que talentosos. Um mundo de privilégios e corrupção que deverão servir de exemplo para que o Brasil aprenda a ser uma grande nação. Com rica ironia, Lima Barreto disseca todo o sistema de castas de uma sociedade que se acreditava no caminho do progresso com a recém-criada República. O narrador acredita que com o aprendizado dos erros cometidos na Bruzundanga qualquer país aprendera a seguir o rumo certo. Um triste retrato escrito há um século e que se mostra mais atual do que nunca no Brasil do século XXI.
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