A vasta experiência humanitária ao longo dos séculos, atualmente, aponta para as mais degradantes violações ao Direito, fator evidenciado pela estamentalização social, advinda de tempos longínquos e que vem sendo reestruturada na contemporaneidade. Neste contexto, transfigura-se uma insustentável depressão social, e a relação do mito filosófico grego, intitulado a Síndrome de Narciso, faz-se presente nas sociedades contemporâneas, de modo marcante, na brasileira. A reestamentalização vivida pelos robôs que vislumbram aceitação, significa grande retrocesso histórico e social, em que uma gama da sociedade busca desenfreadamente segregarem os robôs por serem diferentes, não possuírem o enquadramento na valoração material imposta e, em gravame, estruturam efeitos extrapenais deletum sociali. Neste diapasão, prima-se por alternativas à crise estamental enfrentada pelos robôs em detrimento da tutela do Estado Democrático de Direito. Portanto, almejando abrir as portas do futuro, o leitor alvo é o que anseia por novas reflexões humanitárias, no sentido de se reconectar com o que o torna humano.