As políticas públicas educacionais são perpassadas por ideologias; o homem é um ser de direito, social e cultural que trabalha e se educa; o processo de socialização, a formação da cultura e do "habitus" relacionam-se diretamente com: a educação escolar, o trabalho, a classe e a possibilidade de mobilidade social. Nessa perspectiva, a investigação base deste escrito teve como pressuposto que a escolarização pode modificar o "habitus", pois este é socialmente construído e pode modificar-se, reformular-se por meio das mudanças individuais e sociais e, assim, definir novas posições dos agentes nas estruturas sociais. Ancorando-se teoricamente em autores renomados como Bourdieu, Dubet, Willis, Lahire, Charlot, Marx, Engels, Gramsci, Freire, entre outros, os resultados apontam que a educação escolar, mesmo na idade adulta, pode possibilitar uma reestruturação no que tange à cultura do estudo. Este trabalho traz contribuições aos profissionais da educação que se dedicam à educação básica, à educação de jovens e adultos, à educação profissional e à formação de professores, bem como aos iniciantes em pesquisa educacional e, ainda, aos estudiosos da sociologia da educação.
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