Os fundamentos do ato egóico nas Investigações Lógicas
Como Husserl concebeu um eu ativo na concepção da intuição categorial sem a presença de um eu puro
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O objeto deste estudo é analisar as descrições de Husserl na edição revista de 1913 das Investigações Lógicas sobre os fundamentos dos atos categoriais cujas leis de essência governam as correlações entre significação, retenção, protensão, presentificação e enformação categorial na dinâmica dos fenômenos que constituem as expressões cate-goriais superiores. Pretende-se compreender se e como Husserl concebeu um eu ativo ao conceituar a intuição categorial, em especial considerando que na primeira edição das Investigações Lógicas o eu foi concebido como o próprio f...
O objeto deste estudo é analisar as descrições de Husserl na edição revista de 1913 das Investigações Lógicas sobre os fundamentos dos atos categoriais cujas leis de essência governam as correlações entre significação, retenção, protensão, presentificação e enformação categorial na dinâmica dos fenômenos que constituem as expressões cate-goriais superiores. Pretende-se compreender se e como Husserl concebeu um eu ativo ao conceituar a intuição categorial, em especial considerando que na primeira edição das Investigações Lógicas o eu foi concebido como o próprio fluxo de vividos na consciên-cia sem que houvesse um "eu puro" enquanto uma transcendência na imanência atuante sobre esse mesmo fluxo, como mais tarde irá conceber na obra Ideias I.
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