Os meios de comunicação comunitários, tal como os meios de comunicação de serviço público, devem fazer tudo o que estiver ao seu alcance para cumprir os papéis ou funções que lhes são atribuídos. Estas incluem, nomeadamente, a função de informar, educar e, sobretudo, criticar, o que lhes confere o título de 4º poder. Por outras palavras, os meios de comunicação social devem sensibilizar os seres humanos para os seus próprios problemas, como o processo eleitoral, a procura da paz, o desenvolvimento e a segurança. Esta missão será possível se os jornalistas não se entregarem ao fenómeno do corte. Porque o corte é um fenómeno que atenta gravemente contra a liberdade editorial dos jornalistas, aqueles que afirmam o contrário não são credíveis. A partir do momento em que se estabelece uma relação financeira entre um jornalista e a sua fonte de informação, o primeiro deixa de ter liberdade de expressão. Vai curvar-se aos desejos do seu interlocutor e, como vemos regularmente, os jornalistas tornaram-se "bajuladores", criando um novo género jornalístico, a "bajulação", que nasceu durante a era Mobutu e tende a tornar-se oficial durante a era Joseph Ka.