Luiz Fernando Emediato recria clássico infantil para discutir a natureza do mal, a diversidade de opiniões e a convivência democrática. Naquele tempo mágico em que os bichos falavam, Lalau, um lobo, é meigo, atencioso com os outros animais da floresta e com uma dieta bem atípica e pouco gordurosa: ele se alimenta de frutas e mel. Um bicho feliz com sua situação e em perfeita harmonia com o meio ambiente. Os três porquinhos são maus e arruaceiros. E transformam a vida de Lalau num verdadeiro inferno, a tal ponto que os animais da floresta convocam uma reunião de seu Conselho para discutir o conflito e encontrar uma solução. O que faz alguém ser mau? Para o filósofo Jean Jacques Rousseau, os homens nascem bons ¿ a sociedade é que os corrompe. O livro foi escrito há 30 anos, originalmente para a revista Recreio, então dirigida pela escritora Ruth Rocha. A história pode propor, na escola, uma discussão sobre a natureza do bem e do mal, sobre a democracia e a questão ambiental. Com final surpreendente, mas paradoxalmente previsível ¿ afinal, a natureza é a natureza e as coisas são como são desde o início dos tempos ¿ essa história muito engraçada pode ser lida de qualquer maneira: como divertimento ou como reflexão. O final é aberto: Lalau era mesmo bom e se tornou mau para se defender ou era mau desde sua mais íntima essência?
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