O trabalho constitui-se em um mergulho no universo de dois expoentes do século XIX, repletos de incontestável paixão pela vida. Wilde não foi leitor de Nietzsche. Nietzsche não foi leitor de Wilde. O círculo de alegria que os uniu, contudo, extrapolou limites, fazendo com que caminhassem juntos numa instigante comunhão de ideias. O espiral diálogo entre estes poetas da existência contagiou de maneira flagrante os escritores latinos Jorge Luis Borges, Paulo Barreto, Elysio de Carvalho e Goméz Carrillo, convidando-os a um bailado sedutor. O sonho que sonharam juntos é também nosso e nutre as páginas deste livro.