Embora relatada como rara em nações desenvolvidas, a supuração intracraniana focal continua (FIS) a ser uma condição de risco de vida grave prevalecente em países de baixa e média renda como o Quênia, devido à falta de disponibilidade generalizada de tomografia computadorizada e no contexto de imunossupressão secundária à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) ainda endêmica na África Subsaariana. Este texto fornece um instantâneo da demografia atual, apresentações clínicas, localização, fatores de risco e perfil microbiológico dos pacientes que se apresentam com FIS ao maior hospital de ensino e encaminhamento do Quênia.