Este estudo teve como principal objetivo analisar o potencial do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) para a geração de benefícios socioeconômicos e ambientais na gestão de recursos hídricos, quando da interação entre floresta e água em pequenas propriedades rurais. A água vem se tornando cada vez mais um recurso estratégico em função dos interesses vitais, econômicos e geopolíticos. Com o aumento da degradação ambiental em paralelo com a crescente demanda de água para os diversos usos, surgiu a necessidade de repensar as políticas públicas, principalmente no que se refere aos instrumentos de gestão ambiental. O cenário atual exige uma gestão sob o prisma dos diversos aspectos econômicos, sociais e ambientais, o que vem favorecendo o fortalecimento de uma nova estratégia de gestão em recursos hídricos: o Pagamento por Serviços Ambientais. O PSA pode ser considerado uma boa estratégia para garantir a prática da agropecuária sustentável e do manejo florestal sustentável, que influenciam, de forma direta, a conservação e a gestão integradas de recursos hídricos e florestais em uma bacia hidrográfica, como ocorreu em Extrema-MG.