A pancreatite aguda implica um vasto espectro de doenças, desde o complexo de sintomas auto-limitados a uma forma severa de processo fulminante que pode levar à falência de múltiplos órgãos, o que torna até a ciência moderna desamparada. A pancreatite aguda é uma condição bastante comum e letal, frequentemente associada a uma ou mais complicações em grau variável; exigindo um alto índice de suspeita, diagnóstico precoce e gestão individualizada agressiva, se a morbilidade e a mortalidade tiverem de ser reduzidas. A necessidade de tratamento altamente individualizado para os pacientes de pancreatite aguda e a possibilidade de deterioração rápida torna imperativo descobrir o mais cedo possível qual o paciente mais propenso ao desenvolvimento de uma possível morbilidade e mortalidade.