Esse livro busca fomentar novas possibilidades de abordagem sobre aquilo que usualmente se diz sobre o Pantanal enquanto Paisagem e Natureza. O objetivo é proporcionar elementos que potencializem uma forma de perceber que o mundo não se encontra acabado e a espera de pensamentos unificadores que os acabem em verdades definitivas. Esse livro não objetiva um fim explicativo redentor do quem vem a ser o Pantanal, mas sim, potencializar outras possibilidades de leitura e pensamentos espaciais para tal fenômeno. Por isso a opção pelos referenciais estéticos se justifica, pois, mais que dizer o que vem a ser o Pantanal a partir de conceitos delimitados e rígidos de Natureza e de Paisagem, o trabalho busca instigar as potencialidades do pensamento científico, se abrir para outras leituras do mundo ali, no lugar em que ele acontece enquanto Pantanal. "(...) eu gostaria de dizer que o chão do Pantanal, o meu chão, fui encontrar também em Nova Iorque, em Paris, na Itália, etc." Manoel de Barros.