A gestão das térmitas é um sério desafio para todos os países, uma vez que causam uma enorme perda para a economia. Para a gestão das térmitas têm sido utilizados diferentes insecticidas sintéticos. O principal objectivo deste trabalho é descrever os insecticidas sintéticos que são utilizados para controlar as térmitas. A partir de estudos bibliográficos constata-se que antigamente eram utilizados pesticidas organoclorados, mas que são proibidos na maioria dos países devido a riscos para a saúde. Os piretróides e organofosforados controlam eficazmente as térmitas e têm um custo eficaz, mas continuam a ser tóxicos. Com o advento de novas moléculas, as práticas de gestão das térmitas mudaram devido ao antranílico, oxadiazina, pirrol, fenilpirazol, neonicotinóide. A capacidade termicida destes compostos depende da qualidade do solo e das práticas de gestão. Mas a gestão óptima das térmitas continua a ser um grande desafio porque os insecticidas químicos têm efeitos tóxicos, economia de procedimentos, tipo de edifício e estrutura, conhecimentos disponíveis, sistema de cultivo, tipo de solo e práticas de gestão. Este trabalho apresenta as térmitas, o seu ciclo de vida, perdas económicas e que tipo de termicidas químicos são utilizados para o seu controlo.