A Economia Solidária no Brasil tem se desenvolvido, desde 1980, como vasto campo para gestação de inúmeras experiências para a produção associada, possibilitando o acesso a trabalho e renda a inúmeras pessoas. Dada a relevância social dessas ações associativistas, a Economia Solidária se tornou alvo para uma enorme profusão de pesquisas acadêmicas que, por sua vez, provém de matizes teórico-metodológicas divergentes em diversos pontos de análise. Mantendo-se o foco nessa problemática, o presente livro tem como objetivo apresentar e discutir o surgimento de um escopo de análises em cujo bojo manifesta-se a busca pela crítica social de cariz dialético-marxiano. Como produto de diversos autores, esse corpo de múltiplas colaborações representa grande interesse para pesquisa na medida em que situa a Economia Solidária para além de sua imediaticidade, enquanto forma de subsistência socioeconômica, apreendo-a, muito mais profundamente, como manifestação prática dos trabalhadores em direção a outra forma de produção social. A pesquisa aqui encaminhada, portanto, lança-se não só ao estudo exploratório, mas, sobretudo, à projeção reflexiva sobre a dimensão crítica da Economia Solidária.
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