A política institucional da Região de colonização italiana do Rio Grande do Sul sempre foi vista como objeto de domínio das elites lusas deixando aos imigrantes um papel secundário. Contudo, a partir da década de 1920, o contexto das relações de poder será alterado abrindo espaço para a ascensão dos grupos étnicos ligados aos imigrantes. Forças institucionais como a Igreja Católica, o movimento fascista atrelado a um discurso de italianidade e a consolidação econômica de uma elite vinculada étnica e culturalmente ao processo histórico em questão, modificará lentamente o quadro político regional cujos efeitos serão sentidos por longas décadas na sociedade regional.