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Bruegel, o Velho (~1525 - 1569) e Antonin Artaud (1896-1948), dois artistas cujas vidas foram abaladas pela guerra - a guerra contra Espanha para Bruegel e a Segunda Guerra Mundial para Artaud. Dois artistas cujas obras estão ligadas à loucura e que questionam a nossa relação com ela. Ambos estavam fora da corrente estética do seu tempo, utilizando a mensagem bíblica para condenar moralmente os seus contemporâneos. Através dos séculos que os separam, através das diferenças contextuais, estabelece-se um diálogo entre Bruegel e Artaud. Por vezes esse diálogo aparece nos textos de Artaud, que…mehr

Produktbeschreibung
Bruegel, o Velho (~1525 - 1569) e Antonin Artaud (1896-1948), dois artistas cujas vidas foram abaladas pela guerra - a guerra contra Espanha para Bruegel e a Segunda Guerra Mundial para Artaud. Dois artistas cujas obras estão ligadas à loucura e que questionam a nossa relação com ela. Ambos estavam fora da corrente estética do seu tempo, utilizando a mensagem bíblica para condenar moralmente os seus contemporâneos. Através dos séculos que os separam, através das diferenças contextuais, estabelece-se um diálogo entre Bruegel e Artaud. Por vezes esse diálogo aparece nos textos de Artaud, que reivindicam essa filiação e citam as obras do pintor, por vezes aparece na comparação que podemos fazer entre um desenho de Artaud de 1946, Le Théâtre de la Cruauté, e um fragmento da Triomphe de la mort de Bruegel. O nosso trabalho tem como objetivo comparar estas duas obras.
Autorenporträt
Caroline Pires Ting é doutoranda em História e Crítica de Arte na Universidade do Estado do Rio de Janeiro e bolsista da CAPES no âmbito de um doutorado no exterior na Universidade NOVA de Lisboa. É ex-pesquisadora do Real Gabinete Português de Leitura e trabalha em parceria com o Instituto Internacional de Macau (IIM).