O plexo braquial (PB) é uma estrutura nervosa composta pelas raízes dos nervos espinhais cervicais (C5, C6, C7, C8) e torácico (T1), com a função de inervar toda a extensão do membro superior (MS). Lesões que acometem o PB geram graves consequências na qualidade de vida, repercutindo no desempenho motor e sensitivo do segmento acometido, levando as habilidades funcionais a serem diretamente prejudicadas. As lesões do plexo braquial (LPB) podem ser classificadas em duas formas: Traumática e neonatal. A paralisia Braquial obstétrica define-se como sendo uma lesão do plexo braquial ao nascimento. A lesão é provocada pelo estiramento dos troncos nervosos ou avulsão radicular, podendo ser classificada em paralisia de Erb-Duchenne (paralisia alta), que compromete as raízes C5-C6, ou em Paralisia de Klumpke onde há comprometimento das raízes C8 a T1. As crianças acometidas pela Paralisia Braquial Obstétrica (PBO) geralmente negligenciam o lado acometido e passam a utilizar com mais frequência o membro não acometido.