O livro analisa o papel do legislativo na elaboração da política econômica do período 1945-1964 problematizando antigas teses sobre as relações entre burocracia, parlamento e atores políticos no processo decisório governamental do período. Contesta as tese sobre o propalado "insulamento burocrático" das decisões econômicas e mostra como as relações com o parlamento foram fundamentais para a compreensão das relações entre economia e política no período da democracia populista bem como na eclosão da crise desse regime político em 1964.