A cultura de um povo tem sido o princípio orientador da maioria das sociedades africanas desde tempos imemoriais. Enquanto modo de vida total, tem moderado as actividades das respectivas sociedades em todos os empreendimentos humanos. A cultura define a identidade individual como membro de um grupo étnico, tem sido a panaceia com que se obtém prestígio, honestidade e integridade. A cultura uniu as sociedades de forma a que a observância da lei e da ordem fosse primordial, o respeito pelos mais velhos e pelas autoridades constituídas de acordo com as linhas tradicionais fosse supremo. Moldou a mente humana para temer não só os sistemas de culto locais, mas também o Ser Divino com a maior santidade. O século XXI marcou um ponto de viragem nos sistemas de crenças africanos, em resultado da elevada consideração que os jovens atribuíam à modernização. O resultado foi o abuso flagrante dos sistemas de dissuasão africanos. Intensificada pela incursão das religiões modernas e das tecnologias da informação e da comunicação, a juventude africana está em rota de colisão com a sua herança.