Nem Anaximandro, um dos brilhantes discípulos de Tales de Mileto, imaginaria que seu arché seria a inspiração para a primeira obra do poeta Antonio Archangelo: Ápeiron. Em livre forma, com pitadas de nonsense, a coletânea de poemas semanticofonomórficos inovadores foram escritos entre 1998 e 2018. Mergulhe nessa viagem sem destino certo para aterrizar!A série revisita a abstração humana em tentar explicar o sentido da vida: Ápeiron, Homeomerias, Nheengatu e Ataraxia. Baseado nas esquetes do grupo britânico Monty Pyton e na poesia concreta brasileira, o poeta cria o bloco de significados explorando, neste primeiro volume, o sentido das palavras. Até que ponto a criação dos sons e signos arquitetaram ou moldaram a tentativa humana de dar razão para sua existência? Nesta viagem, o absurdo é presença marcada, além de fatos terrenos registrados de maneira aleatória quando o poeta era estudante secundarista e pretendia criar o chamado Movimento Literário do Século XXI. Boa viagem!