Na cidade grega, tal como Platão a definiu, a justiça, a ordem e o equilíbrio contribuem para que as leis naturais possam trazer bem-estar, vida em comunidade e harmonia. Além disso, o eminente professor OBENGA Théophile revela que: "Os egípcios sempre utilizaram a tradição oral e depois a escrita para educar os seus jovens, de modo a perpetuar os conhecimentos ancestrais. A maior parte dos sábios e filósofos gregos admitem facilmente que foram educados no Egipto". Estas palavras marcam a globalização da erudição, que ultrapassa o tempo, o espaço e as pessoas. Mas hoje, onde deveria haver igualdade entre as nações em vários sectores, regras "passageiras" estão a desencadear injustiças que desafiam a nossa HUMANIDADE. Infelizmente, a África, berço da nossa civilização, continua a suportar o peso destas desigualdades, e é justo que as suas "grandes cabeças" procurem restabelecer a "simetria" de que falava o discípulo de Sócrates. Para concluir, sendo a repetição pedagógica, limitar-nos-emos a repetir os nossos argumentos, essenciais para esta estabilidade inerente.