Esse livro é resultado de um extenso estudo epidemiológico na maior população prisional do Brasil, a do Estado do São Paulo. Trata-se de uma discussão sobre a relação dos transtornos por uso de drogas com o empobrecimento da saúde global e do perfil criminal. Será que os presos com transtornos por uso de drogas apresentam maior periculosidade, tornando-se mais propensos a reincidirem criminalmente? Costumam cometer crimes de maior gravidade? E apresentam mais problemas de saúde do que a população prisional em geral? Esses questionamentos levaram a pesquisadora a se aprofundar na realidade prisional brasileira e na legislação que ampara essa população, trazendo comparativos com outras realidades internacionais, em busca de possíveis soluções para essa problemática.