Nesta dissertação, examinei a persistência do autoritarismo no mundo árabe. A Argélia, Marrocos, Tunísia, Egipto, Jordânia e Iémen iniciaram reformas políticas substanciais no final dos anos 80. Estas reformas de liberalização política coincidiram com uma onda de democratização que varreu os regimes da Europa Oriental, América Latina e África. Contudo, em meados da década de 1990, a maioria dos Estados árabes conseguiu revogar a maior parte das suas reformas de liberalização, frustrando assim o que muitos observadores tinham considerado como um passo promissor para a democracia. Ao contrário de outras partes do mundo, o regresso dos regimes ao autoritarismo no mundo árabe enfrentou inesperadamente pouca resistência por parte da sociedade civil interna ou da comunidade internacional. Como é que um regime pode abandonar as reformas políticas de liberalização e regressar a um regime autoritário, mas enfrentar uma resistência interna e externa insignificante?
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