Placas de açaí como material de mitigação térmica na Amazônia
Estratégias eco-alternativas em habitações
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A capital do Amazonas está situada em uma zona bioclimática cuja ventilação cruzada e uso de condicionador de ar são estratégias necessárias para se atingir a zona de conforto. Em Manaus, o desconforto térmico oriundo de altas temperaturas e da umidade relativa do ar está presente na maior parte do ano. Ao avaliar áreas urbanas construídas, em termos de envoltória do edifício, a cobertura costuma ser uma das principais responsáveis pelo ganho de cargas térmicas, necessitando de estratégias de projeto que contemplem elementos capazes de atenuar o calor. Em adição a esses atenu...
A capital do Amazonas está situada em uma zona bioclimática cuja ventilação cruzada e uso de condicionador de ar são estratégias necessárias para se atingir a zona de conforto. Em Manaus, o desconforto térmico oriundo de altas temperaturas e da umidade relativa do ar está presente na maior parte do ano. Ao avaliar áreas urbanas construídas, em termos de envoltória do edifício, a cobertura costuma ser uma das principais responsáveis pelo ganho de cargas térmicas, necessitando de estratégias de projeto que contemplem elementos capazes de atenuar o calor. Em adição a esses atenuantes térmicos apresenta-se como oportunidade de negócio na construção civil estratégias eco-alternativas a partir de resíduos agroindustriais com potencial de uso como material sustentável, a exemplo dos caroços de açaí que são descartados em cidades como Manaus. O objetivo neste trabalho foi avaliar compósitos poliméricos com resina bicomponente à base de óleo de mamona e reforçados com partículas de caroço do açaí para mitigação de efeitos térmicos em habitações na Amazônia. Conclui-se que as placas podem apresentar um benefício ambiental, mitigando resíduos e promovendo conforto térmico em habitações.
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