O livro apresenta resultados de uma pesquisa sobre as obras de Lêda S. Alencar, que caracterizam-se por um conjunto recorrente de imagens, dispersos numa multiplicidade de formas textuais e expressivo valor artístico. A obra está dividida em três partes abordando os gêneros e a prosa poética, a pluralidade e o imaginário na poesia. As crônicas e os contos constituem as modalidades de sua prosa, paralela à produção de textos poéticos podendo ser poesias ou não. A proposta pauta-se por contribuições dialógicas e intertextuais fundamentando-se principalmente pela teoria do imaginário. A obra proporciona ao leitor uma análise teórica crítica dos livros de Lêda Selma que interagem com o leitor e ambos vivem novas experiências além de demonstrar um fascínio pelo fazer poético que perpassa as normas existentes entre a prosa e a poesia. A metáfora das águas correntes, muitas vezes mencionadas em seus textos e a imagem que a representa a contento é a do Araguaia que em sua vastidão não sedeixa represar. Acrescidos a esta imagem também destaca os sonhos que são livres, tal qual suas palavras e seus textos, que não podem estar presos a nenhum círculo fechado.