A reforma agrária foi, durante muito tempo, uma das políticas públicas mais solicitadas no Brasil. Atualmente, contamos com um milhão de famílias assentadas, aproximadamente, um quarto da chamada agricultura familiar. Procuramos demonstrar, nesta publicação, que os dois maiores objetivos da reforma agrária não foram alcançados no Brasil: o combate à pobreza e à desigualdade. Com aportes da economia e das ciências sociais, analisamos os assentamentos brasileiros. Nada diferente do restante do rural, ali, encontramos as forças de mercado expulsando aqueles que não se ajustam a seus ditames. Tal processo é auxiliado, de um lado, pela ineficiência governamental e, de outro, pela incompreensão dos processos sociais que são prevalentes no espaço de mediação em torno desta política. Nos reportamos aos agentes que lá atuam, especialmente, extensionistas, agentes governamentais e militantes em geral. Por fim, fazemos algumas sugestões, de ordem teórica e metodológica, no sentido de contribuir para a melhor consecução das ações de desenvolvimento rural e na esperança de que a agricultura não prescinda dos agricultores! Paulo Freire Mello. Prefácio de Eliseu Alves.
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