Na treva sombria de sacra tristeza, Gemendo se envolvem a terra e os céus, E a alma do crente num cântico acesa, Revolve na idéia, suplício de um Deus. Recorda a cidade que outrora folgando Sorria descrente de um Deus à paixão, E hoje proscrita lá dorme escutando Do Eterno a palavra que diz: ¿Maldição!¿ De Cristo os martírios, a dor tão intensa De santa humildade, são provas fiéis, E as gotas de sangue, as bases da crença, Da crença que fala nos povos, nos reis! Entremos no Templo, e um cântico d¿alma Em ondas de incenso mandemos aos céus, E ao mestre divino, de mártir com a palma, Curvados oremos num cântico a Deus!
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