As convulsões econômicas e sociais gerais que ocorreram em nosso país de 2010 até hoje provocaram mudanças na forma de funcionamento da escola pública e da educação pública. No contexto de austeridade em que o país entrou para lidar com a crise econômica, foram marcadas sérias reduções nos gastos com a educação. Isso resultou em fusões e retrações de unidades escolares, bem como em cortes nos salários dos professores e nos recursos financeiros para despesas operacionais. Ao mesmo tempo, neste momento de crise, surge um novo fato social na educação. O aumento da chegada de refugiados e imigrantes ao nosso país provocou uma série de mudanças sociais e culturais. Estamos passando por um período de transição, redefinindo a educação em uma nova ordem de coisas. O esforço do nosso país para cumprir com a Estratégia Europeia para a Educação coloca-o numa corrida através de constantes mudanças na legislação, na organização e administração da educação, de modo a atingir os objectivos estabelecidos. Assim, observa-se uma cadeia de eventos, cujo destinatário final é a função diária da unidade escolar.