As unidades de formação portuguesas sofrem particularmente de uma subordinação hierárquica bastante concentrada nos órgãos de gestão dos próprios hospitais e da Administração Central do Sistema de Saúde. Dependem, em parte, de financiamento externo - programas provenientes do fundo social europeu - para realização de formação acrescida à capacidade de resposta interna. Há uma forte aposta no desenvolvimento e atualização permanente das competências técnicas dos profissionais, descurando um pouco o desenvolvimento das competências relacionais, fator essencial para uma boa comunicação em saúde. Os dados da investigação denunciam que os profissionais são pouco envolvidos no processo de gestão da formação. Evidencia-se uma atitude positivista neste domínio por parte dos hospitais, sendo que o principal enfoque da formação é atingir resultados delineados pela estratégia operacional de cada entidade. A atividade dos Centros de Formação é vista como uma atividade secundária, não sendo encarada como um custo, cujo benefício é o conhecimento contínuo dos profissionais, através da aprendizagem ao longo da vida, traduzida numa melhor prestação e exercício de serviço público.
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