No início da década de 1990 assistiu-se a uma grande mudança na história das práticas de consumo dos meios de comunicação social etíopes. A "Cortina de Ferro" que proibia a visualização de produtos simbólicos ocidentais foi levantada, o que, por sua vez, levou a um aumento da procura de textos mediáticos americanos. Para satisfazer esta procura, foram abertas em Adis Abeba casas de vídeo informais mostrando principalmente filmes de acção americanos. Isto resultou numa mudança significativa nas práticas de consumo de filmes etíopes que anteriormente se limitavam a ver filmes produzidos por países socialistas, principalmente a antiga União Soviética. Este livro sonda as razões para a atracção de filmes de acção americanos exibidos em algumas casas de vídeo seleccionadas em Adis Abeba, Etiópia, entre a juventude masculina desempregada urbana. Em particular, examina como os significados produzidos e incorporados nas indústrias culturais do Ocidente são apropriados na vida quotidiana dos jovens. A importância das casas de vídeo como espaço cultural masculino partilhado é o foco principal deste livro. Salienta também que as casas de vídeo contribuíram para a criação de identidades marginais masculinas de jovens na sociedade patriarcal etíope.
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