Este livro pretende problematizar a construção de redes de atenção em saúde na prática psicológica em instituições. Para tal, seu foco principal foi investigar a possibilidade de construção de uma rede entre os serviços de atendimento do Centro Escola do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Tendo como utensílios principais a Fenomenologia Existencial, como proposta por Martin Heidegger e Hannah Arendt, e os escritos de Walter Benjamin acerca da narrativa, buscou-se conhecer, através de cartografia clínica, os serviços e laboratórios do CEIP/USP pela narrativa dos atores sociais que deles fazem parte. Foram realizadas entrevistas com docentes e técnicos, com posterior análise e devolutiva, buscando compreender como poderia ocorrer a construção de uma rede de atenção entre eles. A presente pesquisa lançou reflexões acerca de passos importantes para a construção de redes, assim como de (im)possibilidades desse mesmo trabalho de fiação.