O momento de transição histórica evidencia perplexidade, vazio e incertezas. Entretanto, reivindica, também, aproximação, cumplicidade, responsabilidade diante das misérias humanas e das catástrofes ambientais noticiadas em todo território terrestre. Por esse motivo, as Nações Sul-Americanas, movidas pela utopia e esperança do Século XXI, transformam a Cidadania, status político e jurídico de pertença ao Estado-nação, num fenômeno transfronteiriço de acolhimento pelas diferenças humanas e dos cenários naturais da América do Sul. Habitamos, nesse momento, o mesmo continente, comungamos vida nos (e com) ecossistemas os quais tornam singular os contornos, os locais, os segredos regionais que nos convidam a conhecer e vivenciar o espírito sul-americano. Esse é sentido cartográfico de uma cidadania cujo fundamento ético surge da fraternidade e sustentabilidade: somos um em todos e todos em um.