O objectivo do autor é demonstrar aos seus colegas médicos africanos que eles têm um interesse e mesmo o dever de se interessarem pela medicina tradicional (MT). Ele aborda as razões frequentemente apresentadas pelos profissionais de saúde modernos para rejeitar a MT, tendo o cuidado de explicar que estas razões são na realidade oportunidades para se interessar por ela, a fim de corrigir as suas deficiências. A rejeição não é construtiva, só interessando-se é que podem melhorar as más práticas dos praticantes tradicionais à luz da sua ciência. Descreve então o que os médicos ganhariam com o desenvolvimento da MT. Os sistemas de saúde africanos não podem continuar a ignorar os problemas de saúde de 80% das suas populações. Finalmente, ele propõe formas de promover e desenvolver a TM.