Potenciais novos biomarcadores da nefropatia diabética 2
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A nefropatia diabética é uma das complicações microvasculares mais graves da diabetes e tornou-se a principal causa de DRC, com um mecanismo fisiopatológico complexo e intrincado. A história estereotipada da nefropatia diabética passa por diferentes estádios, cada um deles acompanhado por lesões histológicas que permanecem silenciosas durante muito tempo. Infelizmente, embora esta sequência esteja bem descrita na DM1, é muito mais difícil de detetar na DM2, pelo que é vital identificar qualquer deterioração da função renal numa fase precoce, medindo a creatinina (para estimar...
A nefropatia diabética é uma das complicações microvasculares mais graves da diabetes e tornou-se a principal causa de DRC, com um mecanismo fisiopatológico complexo e intrincado. A história estereotipada da nefropatia diabética passa por diferentes estádios, cada um deles acompanhado por lesões histológicas que permanecem silenciosas durante muito tempo. Infelizmente, embora esta sequência esteja bem descrita na DM1, é muito mais difícil de detetar na DM2, pelo que é vital identificar qualquer deterioração da função renal numa fase precoce, medindo a creatinina (para estimar a TFG) e a microalbuminúria numa base anual.Dado que estes instrumentos de investigação têm tido as suas limitações de utilização e são por vezes insensíveis à deteção de insuficiência renal precoce, seria lógico medir biomarcadores da função renal que pudessem otimizar as estratégias de deteção precoce para a prevenção e o tratamento da nefropatia diabética. Estes biomarcadores serão classificados em função da estrutura renal afetada pelo processo patológico, como é o caso da cys C e da ß 2 M.
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