As experiências alternativas de geração de trabalho e renda se acentuaram no término do século XX. A Economia Popular Solidária expressa formas associativistas/cooperativistas de produção, prestação de serviços, comercialização e consumo. O trabalho realizado nestes empreendimentos populares e coletivos, além de gerar renda, possivelmente agrega princípios que potencializam as atividades desenvolvidas, diferenciando-as de outros empreendimentos inseridos no sistema. Estes princípios originados pelos Precursores do Cooperativismo estão respaldados na solidariedade, na democracia, na aproximação da autogestão, na participação, na posse coletiva dos meios de produção, no processo de rotatividade de funções e na divisão de renda entre os associados que, de forma democrática, deveriam definir estratégias de repartição, de cooperação na produção e no trabalho e de compromisso com o desenvolvimento humano. Para apresentar as experiências coletivas que constituem a Economia Popular Solidária, faz-se necessário, primeiramente, introduzir os sujeitos que conceberam o Cooperativismo/Associativismo e os seus respectivos contextos socioeconômicos na Europa e no Brasil.