A intervenção mais importante para a redução da mortalidade materna consiste em garantir a presença de um profissional de saúde com competências adequadas durante a gravidez, o parto e o período pós-parto. No entanto, o Quénia (África Subsariana) continua a registar um elevado número de mortes maternas, com 488 mortes por cada 100 000 nados-vivos por ano (KDHS, 2009), em grande parte porque as mulheres não dão à luz sob os cuidados de profissionais de saúde qualificados. O condado de Mandera (no norte do Quénia) registou uma das taxas de mortalidade materna mais elevadas do mundo, com uma taxa de 3795/100 000 nados-vivos, pior do que a do país vizinho, a Somália. Antes da descentralização (2013), o condado era uma das zonas mais marginalizadas do Quénia, com sistemas de saúde fracos. Este livro apresenta os resultados do estudo que examinou em profundidade os principais factores de previsão da utilização de parteiras qualificadas em Mandera e apresenta recomendações baseadas nas conclusões do estudo que, em última análise, conduziriam à redução da RMM.