Embora seja geralmente aceite que os seres humanos não conseguem percecionar frequências acima dos 20kHz, investigações recentes demonstraram que é possível através da condução óssea. Foi demonstrado que as frequências acima do alcance audível da audição têm um efeito no cérebro. Quando comparadas com o efeito das frequências audíveis no cérebro, os resultados são quase iguais. O professor James Boyk, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, demonstrou que "um membro de cada família de instrumentos de cordas, sopros, metais e percussão produz energia até 40 kHz ou mais". Os equipamentos de áudio convencionais limitam geralmente as frequências que podem gravar e reproduzir, de 20Hz a 20kHz. Isto tem origem nos anos 70, quando o disco compacto estava a ser criado e os suportes de armazenamento eram muito pequenos. Limitar as frequências permite poupar espaço. A questão colocada neste livro é "Preferimos música com conteúdo ultrassónico?". Isto surgiu da ideia de que, possivelmente, a razão pela qual preferimos ir a um concerto mais do que ouvir o CD desse concerto é porque no ambiente ao vivo também temos conteúdo ultrassónico, afectando o nosso cérebro e a perceção da música apresentada.
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