A hemoglobina S é uma alteração hematológica hereditária, com maior prevalência no mundo todo. Os indivíduos homozigotos apresentam anemia em diversos graus de gravidade, enquanto indivíduos heterozigóticos podem apresentar valores de hematócrito e hemoglobina compatível com a doação. Entretanto, a utilização do sangue contendo a hemoglobina S apresenta algumas restrições de uso devido ao potencial de falcização no receptor. O objectivo principal desse estudo foi determinar a prevalência da desta hemoglobina em doadores de sangue no Hospital Dr. Agostinho Neto, no período de Agosto a Outubro de 2013. A triagem da hemoglobina S foi realizada pela técnica de falcização de hemácias. Dos participantes (n=104), verificou-se a predominância de homens, idade ideal à doação de sangue, residentes da ilha de Santiago, grupo sanguíneo O+ e doadores pela primeira vez. A prevalência da hemoglobina S foi de 3,9% e vários factores estiveram associados à presença dessa hemoglobina variante. Os resultados sublinham a importância do rastreio dessa hemoglobina entre doadores de sangue e a necessidade de realização de estudos complementares de forma a traçar orientações sobre esta temática.
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