A perda auditiva e mais prevalente que outros distúrbios encontrados ao nascimento. Objetivo: Estimar a prevalência de alterações auditivas em recém-nascidos em um hospital escola. Estudo transversal prospectivo que avaliou 226 recém-nascidos, nascidos em um hospital público, entre maio de 2008 a maio de 2009. Dos 226 triados, 46 (20,4%) apresentaram ausência de emissões, sendo encaminhados para a segunda emissão. Das 26 (56,5%) crianças que compareceram no reteste, 8 (30,8%) permaneceram com ausência e foram encaminhadas ao otorrinolaringologista. Cinco (55,5%) compareceram e foram examinadas pelo médico. Destas, 3 (75,0%) apresentaram otoscopia normal, sendo encaminhadas para avaliação do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE). Do total de crianças estudadas, 198 (87,6%) tiveram presença de emissões em um dos testes e, 2 (0,9%) com diagnóstico de surdez. Conclusão: A prevalência de alterações auditivas na população estudada foi de 0,9%.