O VIH/SIDA é um grande problema de saúde pública. Apesar do tratamento ser gratuito, os coortes se deparam com o problema de perderem a visão uns dos outros. O objetivo deste trabalho foi determinar a proporção de pessoas perdidas para acompanhamento e analisar seus determinantes. Foi um estudo transversal retrospectivo que foi realizado durante o período de dezembro de 2013 a dezembro de 2018, ou seja, um período de 5 anos. O estudo consistiu na procura de pessoas perdidas para acompanhamento e na procura de razões através de uma entrevista semi-estruturada. As bases de dados ESOPE e de dispensação foram utilizadas para identificar os casos. Um total de 610 pacientes foram acompanhados no hospital de Sikasso, dos quais 581 estavam em ARVs. Destes, 39 (6,39%) foram perdidos para acompanhamento. Entrevistamos 26 pacientes. A interrupção do acompanhamento médico esteve ligada à má interacção com o pessoal médico (1 caso), estigmatização e auto-estigmatização (3 casos), falta de meios financeiros (8 casos), recurso ao tratamento tradicional (4 casos), recusa do estatuto serológico (2 casos), alteração do estado geral limitando as viagens (2 casos), ocupações profissionais (1 caso) e viagens (5 casos).
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