O presente trabalho busca pensar os fascismos trans-históricos, que nos atingem, inclusive em meio às práticas culturais. Esse percurso terá como ponto de apoio a obra Os Afogados e os Sobreviventes do escritor italiano Primo Levi, diagnosticando neste, uma escrita-denúncia, que se afirma na linguagem contra as formas mesquinhas de aprisionamento da vida (vida-nua) produzidas nas relações de biopoder, no caso, a experiência-limite de Auschwitz.