O fenômeno do processamento morfológico de palavras formadas com bases presasdesperta o interesse pelo estudo sobre o mecanismo subjacente a tal processamento no cérebro, em tempo real (on line) em que a compreensão e formação de palavras acontecem. Este é um processo constante na experiência psicolinguística de um falante/ouvinte de uma língua como o português brasileiro (PB) a qual apresenta uma grande quantidade de palavras que contém, esse tipo de base. De acordo com (Rocha, 1998) denomina-se base presa o tipo de base que não tem ocorrência livre na sentença, sempre aparecendo ligada a um afixo. É o caso das bases presentes nas palavras reduzir, conduzir, produzir, induzir, etc., em que a forma ¿duzir, ainda que seja retirada da estrutura morfológica das palavras não tem realização independente, sendo tanto a sua forma como o seu sentido extraíveis apenas quando se considera a palavra como um todo. Muitas questões concernentes à representação e ao acesso lexical surgem ao se analisarem as bases presas.