Os resultados obtidos com este trabalho encaminharam para a compreensão das crianças enquanto sujeitos portadores de conhecimentos cuja convivência diária lhes possibilita aprenderem e ensinarem uns com os outros, através da colaboração na realização das atividades e das brincadeiras, bem como na resolução de conflitos advindos das diferenças que existem entre elas. Percebemos o brincar como uma finalidade em si, que gera prazer, mas também como uma forma de resistência às imposições dos adultos; nisto exercitam-se enquanto cidadãs reivindicando seu direito ao lúdico, através de várias negociações com os educadores para abrirem maiores espaços para realização de brincadeiras. As dimensões apontadas podem ser de especial interesse para repensar as práticas desenvolvidas nos espaços não escolares de educação, sobretudo quanto à formação dos educadores populares, bem como averiguar o potencial das famílias e da infância pauperizada enquanto produtoras de conhecimentos e saberes importantes para a consolidação do trabalho socioeducativo.
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