O lixiviado apresenta-se como um efluente complexo, com presença de material recalcitrante, de difícil degradação. Seu tratamento é considerado primordial devido aos impactos que causa ao meio ambiente e á saúde humana. Considerando que os tratamentos comumente empregados atualmente (biológicos e físico-químicos) demonstram dificuldades em sua remediação, podendo não garantir um descarte seguro no meio ambiente, a aplicação de processos oxidativos avançados (POA's) vem se tornando uma alternativa viável. Estes métodos se baseiam na geração de radicais hidroxila e outras moléculas oxidativas, das quais degradam os poluentes e podem realizar sua total mineralização em dióxido de carbono, água e íons inorgânicos. Dentre os POA's conhecidos, os processos de fotocatálise heterogênea e ozonização se tornaram comuns em estudos envolvendo o lixiviado. A conciliação destes processos da origem à denominada ozonização fotocatalítica, resultante de um forte sinergismo, que pode intensificar a degradação dos poluentes, possibilitando a obtenção de melhores resultados, talvez não alcançados quanto aos processos aplicados individualmente.