A sustentabilidade dos agroecossistemas requer a ampliação da eficiência dos sistemas de produção, como é salientado por Corson (1993), segundo o autor para aumentar a produtividade e o retorno dos produtores, em especial dos pequenos, deve-se ter menor dependência dos fatores externos não abundantes. Para a FAO (1991), os fatores escassos dentro da propriedade podem ser substituídos por fatores abundantes, sem perder a eficiência produtiva e econômica; as tecnologias complexas e caras podem ser substituídas por outras de menor custo; os insumos industrializados podem ser substituídos por aqueles produzidos em nível das próprias fazendas.A agricultura orgânica no mundo se encontra em expansão. Atualmente existem 37,2 milhões de hectares manejados organicamente e as regiões com maiores áreas são: Oceania (12,2 milhões de hectares), Europa (9,3 milhões de hectares) e América Latina (8,6 milhões de hectares). Os países que mais se destacam são: Austrália, Argentina e Estados Unidos.No Brasil atualmente existem 1,8 milhões de hectares manejados organicamente.