A etiquetagem e as certificações ambientais em edificações têm se tornado uma realidade cada vez mais presente em vários países. No Brasil não é diferente. As construções eficientes são peças chave para a redução efetiva do consumo energético do país. Com a revisão da literatura deste trabalho, identificou-se a dificuldade de aplicação da etiqueta nacional de edifícios, pela grande quantidade de variáveis que envolvem os métodos de simulação e o método prescritivo, além da interface pouco didática dos softwares de simulação energética, o que acaba restringindo a aplicação destes métodos aos laboratórios especializados. Logo, se faz necessária a busca de alternativas que estejam mais próximas da indústria de projeto, para que o profissional saiba o nível de eficiência alcançado, aplicando estratégias corretivas durante o processo criativo e para incentivar mais profissionais habilitados para etiquetagem, descentralizando a demanda que hoje é atendida por apenas um órgão acreditadoem todo o país. A tecnologia BIM (Building Information Modeling) é cotada para isto, por trabalhar com parâmetros simuláveis e propor a integração multidisciplinar.