O Sudeste Asiático tem-se confrontado com um conjunto de dilemas interligados em matéria de política energética. Em junho de 1992, os países da ASEAN enfrentaram uma escolha entre a proteção do ambiente e o reforço do comércio. Com o objetivo de zelar por um desenvolvimento sustentável entre a indústria e o ambiente, o Sudeste Asiático parece ter de aplicar uma política mais adequada que possa apoiar o crescimento económico em detrimento da preservação do ambiente natural de cada país membro. Além disso, a ASEAN parece ter chegado a uma encruzilhada semelhante em termos de segurança energética. A fim de garantir a segurança energética na região, a ASEAN anunciou planos para construir uma rede integrada de gasodutos de gás natural através do projeto Trans-ASEAN Gas Pipeline (TAGP). A segurança energética é também um sistema, composto por políticas nacionais e instituições internacionais, pelo que requer políticas e um clima empresarial que promovam o investimento, o desenvolvimento e a inovação, de modo a garantir a disponibilidade de fornecimentos e infra-estruturas adequados, em tempo útil e no futuro. Este livro revela a Indonésia como um país líder na ASEAN, considerando depois a direção da política externa da Indonésia para cooperar no sistema global através de um quadro de governação cooperativa da energia.